quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Cocktail























Fui aos dois dias de No Ar Coquetel Molotov 2007 num esquema gastro-empresarial. Ocorreram algumas coisas muito boas e outras chatas. No primeiro time estiveram a Love is All, show sueco com sabor muito pop, às vezes histérico demais, às vezes inconsistente, mas inegavelmente animado. "Pop sinuoso com vocal de menininha safada é o meu fraco", já dizia um amigo meu: e esse ano o destaque do festival foram os vocais femininos. A Cibelle me surpreendeu, porque eu ouvia alguma coisa dela no MySpace e achava mais ou menos, no palco eu achei bem bom, teve uma versão que ela fez pra uma música de Tom Jobim que foi de pirar o cabeção. Ela canta muito. Depois veio o show da Nouvelle Vague. Fico meio com pé atrás na proposta deles, uma vez que às vezes acho frio e calculado demais. E o show começou assim, meio frio, mas lá pro final já tava muito quentchura e eu mudei de opinião. Tem algumas músicas que realmente ficam legais na versão deles, como Teenage Kicks do Undertones. Outras ficam nada a ver, como Guns of Brixton, do Clash. Mas a platéia tava na mão da banda. Foi bonito o corinho de Love will tear us apart, só a platéia..... Hello Saferide: composições excelentes e performance boa, mas é talvez fofa demais e o show pede mais dinamismo e surpresas. Prefuse 73 foi interessante, mas um tanto repetitivo nas batidas hip-hop. Wado é inteligente, às vezes legal, às vezes chato. Supercordas não causou grande impressão (o som tava ruim também). Fóssil é boa, agradou na primeira música, depois entrou num pós-rock redundante. Vi a última música da Elma e pareceu que perdi um bom show, assim como perdi os de Conceição Tchubas e Suburban Kids With Biblical Names. Você pode conferir, por exemplo, o que o Bruno Nogueira tem a dizer sobre os dois dias do festival e mais. E acha um bocado de coisa já no E o tubi?. Ah, e tinha um videokê rolando por lá, você cantava pra ganhar um cd. Eu cantei pelo menos umas cinco músicas, incluindo Offspring, B-52s e uma do Thin Lizzy que eu nem conhecia. Devo ter sido o campeão. É isso que tenho a dizer no momento, stay tuned for more rock & roll with the Ramones. Aliás, em breve um post de auto-promoção.

2 comentários:

Tiago disse...

Aaaah, hello saferide foi lindo. E prefuse é legal. No mais, tô de acordo.

gr disse...

Bom, os meus comentários foram bem resumão, teria mais coisas a se dizer de cada artista. Saferide foi de arrepiar, na verdade, realmente bonito - é preciso dizer que a minha situação naquela salinha apertada era absolutamente incômoda, mas de qualquer maneira ela não se aventurava muito além do estilo singer-songwriter pop doce. O Prefuse 73 foi um show legal, teve momentos de brilho, mas não foi aquela coisa de cair o queixo não.