domingo, 26 de setembro de 2010

EL GUINCHO _ Bombay

Totalmente necessário (pela música e pelas imagens) assistir o clipe do EL GUINCHO

BOMBAY

e segundo o Stereogum, o clipe é um trailer para um filme do diretor Nicolas Mendez, que vai traduzir em imagens o álbum POP NEGRO. Boa! Aviso para os safados: tem mulheres nuas, sim senhor.

SUPERAFIM : Cansei de Ser Sexy = Kelly Key

Digam o que quiserem. Eu curti o Cansei de Ser Sexy na época. E ainda gosto de muitas das músicas. Do 1o disco, claro. Porque depois o Cansei virou CSS, se internacionalizou e quis ficar mais sério e mais rockeiro, aí é que virou uma merda, uma piada.

Compreendo as pessoas não gostarem, mas cá pra nós, quando você pensa na música brasileira dos anos 2000, no gênero "pop" e "pra festa", o primeiro disco dessas guria quase não tem concorrente. Acho fodas os arranjos de "Let´s Make Love and Listen Death from Above", "Alala", "Alcohol", "Bezzi" entre outras (ah, e a versão demo de "Meeting Paris Hilton"). Ficou bem datado, cansou (!) um pouco, mas é bem feito e bem produzido. Aliás, programações by Adriano Cintra, ex- Thee Butcher´s Orchestra. Acho que refletia bem, nas letras e no som, o universo daquele submundo cultdanceraverock do caralho, ou pelo menos soava verdadeiro. O Também Sou Hype (tiração de onda que o Hermes e Renato fez) é legal. Mas é muito melhor e mais válido tirar onda de Charlie Brown Jr., Capital Inicial, e outras piadas do rock macho-burro brasileiro.

E pra fundir a cabeça dos rockeiros fãs de Queens of the stone age (eu sou anti-QOTSA, acho forçado) , posto a músicas mais adolescente, mais Kelly Key que elas já fizeram. Que aliás, é uma das poucas músicas cantadas inteiramente em português e que é uma das menos non-sense. Como se vê neste vídeo, muitas adolescentes gostosinhas se identificaram com sua mensagem.... Existem muitos vídeos de meninas dublando e/ou encenando "Superafim". Este eu achei uma produção caseira de alto nível.

"Superafim" me interessa enquanto canção. Acho bem composta. Esse tipo de letra que fala diretamente o que se quer dizer, termina sendo mais interessante do que as péssimas poesias metidas a cult da maioria das bandas da música brasileira.

DALAI: maximize a tela e assista

http://www.youtube.com/watch?v=4BztNLrfwds&feature=related

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

relembrando Neal Adams


Goste-se ou não dele, poucos autores de quadrinhos foram tão inconfundíveis e virtuosísticos quanto Neal Adams. Especialmente em se tratando do mainstream dos quadrinhos americanos, onde ele fez a sua fama.

Pessoalmente, à medida que o tempo foi passando eu já não me identifico tanto com os trabalhos dele, pois além de lidar com super-heróis, ele exagera demais as expressões faciais, mesmo num estilo artístico mais próximo do realismo. Hoje prefiro algo mais sutil.

Mas não posso deixar de ficar boquiaberto com as experimentações que esse senhor produziu nos anos 60 e 70.

Foi um cara que soube como poucos (Jim Steranko vem à mente) traduzir pop art, optical art, surrealismo para o mundo dos quadrinhos. Se abrir às influências de mestres dos quadrinhos como Will Eisner(the spirit) , Bernie Krigstein (EC COMICs) para aplicá-los a um novo contexto. E sem dúvida, ele encarnou como poucos a mudança no mercado editorial e as novas possibilidades do mercado editorial, fazendo a transição da ingenuidade do começo dos anos 60 (a era Marvel por excelência) para uma fase mais complexa dos quadrinhos, em que drogas e outros temas mais polêmicos podiam ser debatidos dentro de um gibi (vem à mente a série Arqueiro Verde & Lanterna Verde, com roteiro de Denny O´Neil).












A série do Desafiador, por ser sobre um cara que transitava entre o mundo dos vivos e o dos mortos (daí o nome original do personagem, Deadman) possibilitou a ele explorar um potencial lisérgico-místico, dando margem a belíssimas composições.
Um belo texto sobre o trabalho de Neal com este personagem: http://www.entrecomics.com/?p=8966 . O Desafiador aliás, foi criado por Arnold Drake e Carmine Infantino. Tem um dos uniformes mais estilosos e simples de todos tempos! Um bom tempo depois, o Desafiador foi genialmente rabiscado por outro grande ilustrador, José Luiz Garcia López.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

sábado = sabiá + itamaracá + performances

Sábado, às 21h, no Bar do Déo (Olinda), terá início uma festa originalíssima,
com show e performances do Sabiá Sensível, e a estréia mundial do curta O Ano Passado em Itamaracá, de German Ra.

O SHOW Sabiá Sensível numa apresentação aberta, cheio de performances. Hits tradicionais dos shows vão dividir espaço com jam sessions, composições improvisadas, no show que traz de volta Vinícius (baixo) e marca a estréia do guitarrista Berna. A banda tem um dos shows mais surpreendentes e elétricos que o Recife já viu, com empatia e interação com a platéia. Há uma grande variedade de estilos musicais a serviço das canções, valorizando as letras, as idéias.




O CURTA
O Ano Passado em Itamaracá é um épico internacional emocionante em que o mar de Itamaracá é interpretado por uma piscina em Piedade. Livremente inspirado no clássico de Alan Resnais, "O ano passado em Marienbad", adapta as situações a um contexto pernambucano, com margem para experimentalismo e humor non sense. Tem como atriz principal a italiana Marisa Santanafessa, e ainda no elenco os talentos de João Eduardo, Asaías Zaza, HVB, Soraya Silva, entre outros. A produção é uma parceria da Dipidjurah Pictures e Jacaré Vídeo. O filme tem exatos 15 minutos e a trilha sonora, a ser lançada em breve, é uma atração a parte, com D Mingus, German Ra, Sabiá Sensível, Los Panchos Hoasqueros, entre outros.

serviço
SABIÁ SENSÍVEL + O ANO PASSADO EM ITAMARACÁ
= Sábado, 18.set.2010 = a partir das 21h = entrada franca
= Bar do Déo, Largo do Amparo, Olinda (chegue junto!)

http://www.myspace.com/sabiasensivel
http://oanopassadoemitamaraca.blogspot.com/